Entrevista com Daniel Monteiro, fundador e baixista da banda Folhas de Outono

Olá galera! Faltam poucos dias para o fim de 2015 e para fechar o ano com chave de ouro, trago hoje uma entrevista exclusiva com o fundador e baixista da banda Folhas de Outono, Daniel Monteiro


Daniel Monteiro

Como surgiu a banda Folhas de Outono? Quem foi o fundador?

A banda Folhas de Outono foi fundada em novembro de 2008 por mim e Roberto Girão. Porém, só começou suas atividades como uma banda cristã em dezembro de 2009. Com um estilo musical moderno e com arranjos bem pesados, a banda tinha como intuito principal levar a palavra e as boas novas de Cristo em suas canções e apresentações por onde passavam. 

De onde surgiu a ideia do nome da banda? Quem o escolheu? 

O nome e o significado foi escolhido em 2008 por mim e por Roberto Girão (primeiro guitarrista da banda) quando o projeto da banda estava nos primeiros passos. O nome "Folhas de Outono" vem da ideia que a todo ano uma arvore renova suas folhagem e se torna algo mais bonito, novo e que nessa mesma época, a mesma dá os seus frutos. A proposta do nome para nós significa constante mudança, se livrar do velho e dar lugar ao novo. Se auto-evoluir como ser humano a cada dia para nos tornar pessoas melhores.

Quais os compositores ou o compositor da banda?

Geralmente, quem escreve as letras da banda sou eu e Herbert Derek.

Se vocês tivessem que escolher apenas uma música para representar a "cara da banda", qual música escolheria e por quê?

Não sabemos. (risos) Cada música tem um proposito e um significado em cada um de nós. Então acho que não tem como escolher uma só para representar a banda. Talvez, a que represente isso ou chegue perto é a “O tempo que me foi dado”. Não por ser a preferida da banda, que não é, mas pela letra que é baseada muito o nosso percurso como banda e nossa jornada até aqui.

Quais as maiores influências musicais dos integrantes da banda?

Desde a música clássica ao rock mais pesado. Seria impossível colocar tudo aqui. A não ser que queira escrever um livro. (risos)

Quais as maiores dificuldades que a banda já enfrentou?

Acho que o maior problema hoje para uma banda independente é a falta de recursos financeiros. Essa foi, é e sempre será a maior dificuldade para as bandas que estão na sua jornada. O resto a gente vai levando.


Quem é a pessoa mais agitada e a mais quieta do grupo?

Não existe quieta. Todos são agitados. Todos. (risos)

Quais são os principais temas abordados nas letras das músicas?

Fé, perseverança, igualdade, amor e superação.

Qual o principal propósito do grupo?

Levar a mensagem pura e verdadeira de Jesus Cristo e de como ele mudou as nossas vidas e nos tornou seres humanos melhores.

Os membros da banda participam de outros projetos musicais paralelos?

Não.

Qual das músicas da banda é a mais pedida nos shows?

"Sangrar" e "Kronos & Kairós".

Faça agora suas considerações finais e deixe uma mensagem para aqueles que estão lendo essa entrevista nesse exato momento.

Agradecemos pelo convite para participar desta entrevista. Ficamos felizes de compartilhar nossa música e nossas ideias com todos vocês e esperamos que os mesmos sirvam para que tenham uma nova visão sobre aquele que morreu por amor a todos nós. “...Partimos sem despedida na corrida pelo céu. Lá eu sei, há um lugar pra nós...” Fiquem na paz!


Escute a Single "Nárnia":


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"Mene Tequel Ufarsim" do Doomsday Hymn é eleito Melhor Clipe do Ano 2015

O clipe da música "Mene Tequel Ufarsim" da banda Doomsday Hymn foi o mais votado em nossa enquete/concurso na categoria de "Melhor Clipe do Ano 2015".



O Doomsday Hymn é uma banda paranaense de metal, formada em janeiro de 2013. Com influências musicais do thrash dos anos 80, a velocidade do metal moderno e a técnica do Groove Metal, a banda se destaca, sobretudo, pela sua versatilidade.
Em segundo lugar ficou a banda Alíria com o clipe da música "Guerra".
Confira abaixo, um gráfico representativo dos votos:



Confira agora, um print de todos os votos:

Votos em Azul - Válidos | Votos em Vermelho - Inválidos

Por que meu voto não foi válido?
- Clipe não lançado em 2015;
- Nome de banda ao invés do nome do clipe;
- Clipe não encontrado;
- Clipe de banda estrangeira.

Assista ao clipe "Mene Tequel Ufarsim":


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"Viver Jesus" da I.D Improviso Divino é eleito Melhor CD do Ano 2015

O EP "Viver Jesus" da banda pernambucana I.D Improviso Divino foi o mais votado em nossa enquete/concurso na categoria de "Melhor CD do Ano 2015".



A I.D Improviso Divino é uma banda pernambucana de metalcore/nu metal/hardcore formada em novembro de 2013. Com influências musicais de bandas como Rodox, Sleeping Giant, P.O.D., For Today e Demon Hunter, é uma das bandas que mais se destaca no cenário pernambucano atual com letras fortes, críticas e de adoração.
Em segundo lugar ficou a banda Saint Spirit, com o CD "Mea Culpa".
Confira abaixo, um gráfico representativo dos votos:



Confira agora, um print de todos os votos:

Votos em Azul - Válidos | Votos em Vermelho - Inválidos

Por que meu voto não foi válido?
- CD não lançado em 2015;
- Nome de banda ao invés do nome do CD;
- CD ou nome de banda estrangeira.

Escute a música "Revolução no Espírito":


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Alíria é eleita Banda com Melhor Presença de Palco do Ano 2015

A banda pernambucana Alíria foi a mais votada em nossa enquete/concurso na categoria de "Melhor Presença de Palco do Ano 2015".



A Alíria é uma banda pernambucana de metal alternativo/groove metal, fundada em meados de 2011. Com influências musicais de bandas como Living Sacrifice, Sepultura, Machine Head, Lamb of God, Pantera e Demon Hunter, a banda vem se destacando cada vez mais com letras que abordam assuntos como experiências de vida, problemas sociais, políticos e o amor de Cristo.
As outras bandas mais votadas nessa categoria foram HxBx12, Doomsday Hymn e Oficina G3.
Confira abaixo, um gráfico representativo dos votos:



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Assista ao clipe "Guerra":


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"Mar de Mentiras" da World In Decay é eleita Melhor Single do Ano 2015

A música "Mar de Mentiras" da banda pernambucana World In Decay, lançada em setembro desse ano, foi a mais votada em nossa enquete/concurso na categoria de "Melhor Single do Ano 2015".



A World In Decay é uma banda pernambucana de metalcore, formada em julho de 2014. Com influências musicais de bandas como August Burns Red, Killswitch Engage, Underoath, Soulfly e As I Lay Dying, a banda tem como objetivo, levar mensagens positivas e a Palavra de Deus à toda e qualquer pessoa.
As outras bandas mais votadas nessa categoria foram Retrieve, com a música "Mártir" e I.D Improviso Divino, com a música "Bambus no Inverno".
Confira abaixo, um gráfico representativo dos votos:


Confira agora, um print de todos os votos:

Votos em Azul - Válidos | Votos em Vermelho - Inválidos

Por que meu voto não foi válido?
- Música não lançada em 2015;
- Música não lançada oficialmente;
- Nome de banda ao invés do nome do single.

Escute a Single "Mar de Mentiras":


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Empire HC é eleita Banda Revelação do Ano 2015

A banda pernambucana Empire HC foi a mais votada em nossa enquete/concurso na categoria de "Banda Revelação do Ano 2015".



A Empire HC é uma banda pernambucana de hardcore/punk, formada em julho de 2014. Com influências musicais de bandas como MxPx, HxBx12 e F.M.I., a banda já é uma das maiores da cena HC da nova geração pernambucana.
As outras bandas mais votadas nessa categoria foram Retrieve e Alíria.
Confira abaixo, um gráfico representativo dos votos:



Confira agora, um print de todos os votos:


Votos em Azul - Válidos | Votos em Vermelho - Inválidos

Por que meu voto não foi válido?
- Nome de banda desconhecido;
- Nome de CD ou música ao invés do nome da banda.

Escute a Single "Política":



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Entrevista com a banda Retrieve

Sejam bem-vindos ao blog! Com muita satisfação, trago hoje uma entrevista exclusiva com a banda pernambucana Retrieve! Confira!



Como surgiu a banda e quem a fundou?

André: No período colegial que Juninho Lima (Guitarrista) me conheceu e decidiu me chamar para ingressar na banda “Exortação” que fazia covers na época, de bandas como Oficina G3, Rodolfo Abrantes e Fruto Sagrado.

Quem escolheu o nome da banda e de onde ele surgiu?

André: Como já existia uma banda chamada "Exortação" decidimos mudar de nome. Foi quando eu sugeriu o nome “Retrieve”. Eu gostaria que fosse um nome que tivesse sido uma inspiração fantástica, foi no tempo que eu jogava um simples jogo que tinha um clã com esse nome.

Como é fazer parte de uma cena tão marginalizada tanto no meio cristão (tradicional), quanto no secular? Quais as melhores e piores experiências da banda com relação a isso?

Luiz: Cara, nunca paramos pra refletir profundamente sobre a marginalização da cena. Hoje, não vemos mais diferenças entre secular e cristão. Não elencamos preferência mas, no que tange a igreja nos dói, porque muitas pessoas não respeitam a mensagem do rock. Pensam que porque somos agressivos no som, não temos a sensibilidade de perceber a graça. A pior experiência... Bem, até agora só coisas boas nos tem acontecido.

Como tem sido a receptividade do público para com a banda?

André: A receptividade do público está sendo muito insana! Não temos palavras. Está sendo muito gratificante e é uma das coisas que tem nos motivado cada dia mais de lutar para estarmos nos palcos.

Qual das canções da banda é a preferida dos membros?

André: Acho que por todos é "Mártir" onde realmente foi e ainda é um período onde nos encontramos cada dia mais unidos e onde realmente é a nossa identidade sonora.

Vocês acham que no momento que estamos vivendo, existem muitas oportunidades para as novas bandas de rock?

André: Sim... Acreditamos no rock e lutamos cada dia por isso. Acreditamos também que se você tem uma banda independente de estilo e queira que ela cresça e que as pessoas deem valor a isso, é só fazer as coisas com qualidade e profissionalismo e com certeza você vai chegar lá.

O que pesa mais: A mensagem nas letras ou a postura da banda?

Luiz: Pensamos ser a postura já que isso é o que as pessoas veem mais. Música é um apoio ao que somos e acreditamos . Não há motivo para cantar, o que não vivemos. Por isso cantamos, porque vivemos.



Quem é a pessoa mais agitada e a mais quieta do grupo?

Luiz: Mais calmo de longe é o André. Calmo, muito centrado... Exemplo para todos da banda no que se diz respeito a profissionalismo. E o mais agitado vai depender do momento... Se for depois de muito sono... Eu, ninguém para minha boca de falar besteira. Mas, se todos estiverem bem e descansados, esse posto varia entre eu e Junior. Uma observação: Junior descansado não presta! (risos)

Quais os compositores ou o compositor da banda?

Rafaela: Todos somos compositores. Amamos compor juntos. Quando um tem uma ideia, manda pro outro que completa uma frase, que inventa uma resposta... São bem dinâmicas as criações. Um pouco de cada um!

Em que bandas vocês se inspiram musicalmente?

André: Ultimamente escutamos muito August Burns Red, For Today, As I Lay Dying, Lamb Of God, Bullet for My Valentine, Trivium; Referencias brasileiras como Project46, Theoria de Alice, Aurora Rules, Ponto Nulo No Céu e bandas daqui da nossa região de Recife que gostamos muito: Montreal, Lei do Silencio, Improviso Divino e GodSide.

Qual a reação dos seus parentes e familiares quando ficaram sabendo da formação de uma banda de rock cristão por parte de vocês?

André: Nossas famílias têm nos apoiado bastante e acreditado na gente.

Como a banda se vê no momento atual? Quais as conquistas e o que a banda ainda tem por vista conquistar?

Junior: A banda se vê como estivesse subindo o primeiro degrau de uma escada que não tem fim porém, tem acontecido coisas muito bacanas e estamos muito felizes com isso tudo e bastante motivados. As conquistas que almejamos, acredito que de qualquer banda, é viver da música, viver daquilo que acreditamos e que queremos passar para as pessoas o que amamos e o que realmente sabemos fazer de melhor.

Deixem uma mensagem para aqueles que admiram o trabalho de vocês.

André: Valeu galera pra quem está curtindo nosso trabalho! Tamo Junto para o que der e vier.
Luiz: Força nas escolhas, dedicação no trabalho, sonho nos objetivos. Nem sempre é fácil mas, as dificuldades nos ajudam a melhorar.
Rafaela: Ai gente! Valeu o apoio e consideração.
Italo: Toca rock aí menino! Eu quero é rock!
Junior: Retrieve sempre junto!

Da esquerda para à direita: Italo Axiom (guitarrista), Luiz Felipe (baixista), Rafaela Priscila (vocalista), Junior Lima (guitarrista) e André Lucas (baterista).

Ouça a música "Mártir": 


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Entrevista com a banda Desinfernality

Fala Galera!! É com muito prazer que hoje estou trazendo uma entrevista exclusiva com a banda pernambucana Desinfernality, de Death Metal. Vamos lá?!

Wyndson Arruda (vocalista / guitarrista)


Como surgiu o Desinfernality e quem o fundou?

Jaime: Eu tinha saído do Bethesda, uma banda de Heavy Metal, e estava afim de montar uma banda de Death Metal. Foi quando descobri que Wyndson havia se convertido e tava querendo montar uma banda cristã. Nós morávamos no mesmo bairro na época, então conseguimos o contato de Jeferson através de um amigo e então fechamos a formação. Dizer ao certo quem fundou a banda é complicado mas costumamos dizer que é a banda em sua formação original, o trio, que é a primeira e a atual formação.

Quem escolheu o nome da banda e de onde ele surgiu?

Wyndson: Dei esse nome com base no conceito de infernalidade, vem a ideia de oposição e de desfazer as obras infernais através de nossos ideais, na temática desenvolvida em nossas letras.

Sendo uma banda com mais de 10 anos de estrada, quais as maiores dificuldades que a banda já enfrentou?

Jeferson: A principal dificuldade é manter a união, saber lidar com divergências de opinião, isso é sempre um exercício penoso, depois vem as dificuldades pessoais de cada um, trabalho, família, saúde e etc.

Como vocês têm lidado com preconceitos por parte de pessoas que geralmente associam "Death Metal" à "Satanismo"?

Jaime: O preconceito era bem maior. Lembro que as vezes quando tinha evento o pessoal ficava discunjurando a gente na rua e fazendo o sinal da cruz, e quando descobria que a gente era cristão, ficavam chocados. Hoje, ninguém acha estranho. No meio de tanta 'esquisitisse' somos normais até de mais (risos).

Algum de vocês já chegou a sofrer algum atentado por conta do estilo de vocês? Se sim, conte-me detalhes do ocorrido.

Jaime: Lembro que Wyndson tocava numa banda de Black Metal Secular antes de se converter. Eles começaram a perseguir ele nas redes sociais, depois começaram a perseguir a banda, e em um show nosso, eles começaram a jogar garafas e tudo que tinha pela frente. Queriam bater na gente mas, o pessoal da segurança não deixou isso acontecer. Apenas voltamos pra casa fedendo a cerveja (risos).

Qual o principal objetivo de vocês na banda?

Jeferson: Alguns são músicos e exercem o seu ofício por vaidade ou por amor à arte e por vários outros motivos. Nós como banda, temos o mesmo pensamento. Usá-lo como arma para resgatar e libertar vidas do poder das trevas.

Em que bandas vocês se inspiram musicalmente?

Wyndson: Morbid Angel, Death, Vader, Mortification, entre outras.


Jaime Santos (baixista)


Quantos álbuns a banda tem gravados? Qual fez mais sucesso?

Jaime: São 3 demos. Há divergências entre o "Absolute Metaphisical Thruth" e o "Chains Of Evil". Esse último segue uma linha mas heavy, um pouco diferente do que fazemos hoje.

Qual(is) o(s) compositor(es) da banda?

Wyndson: Todos têm essa tarefa, mas eu faço a maior partes das composições.

Quais são os principais temas abordados nas letras das músicas?

Jeferson: Temos formas diferentes de nos expressar, mas sempre usamos a filosofia em concordância com assuntos espirituais, de libertação e reflexão da Palavra a assuntos atuais, como politica, modismos, drogas e etc.

O que vocês têm a dizer no que diz respeito ao cenário underground pernambucano atual?

Jaime: Deus pediu a Abraão para sacrificar o próprio filho, e ele não hesitou em sacrificar. A cena não cresce por alguns não se esvaziarem de seus egos e entender que Deus é maior que a cena ou o visual, entre outras coisas. Às vezes, Deus pede que você sacrifique o teu melhor, e se o teu melhor é o metal, deve ser feito. Precisamos nos fortalecer como pessoa e pensar no próximo, aí sim, a cena vai ser uma bomba nas mãos de Deus.

O que podemos esperar da banda em questão de lançamentos e novos projetos?

Jeferson: A banda gravou uma nova faixa, que deve ser seguida por mais duas e assim até completarmos material para um novo álbum. Temos o projeto de ainda esse ano fazer o Show de 10 anos e assim, gravar um DVD. Mas, nada é certo ainda.

Façam agora suas considerações finais e deixem uma mensagem para os leitores do nosso blog. 

Jaime: Agradeço a você por esse espaço e que Deus abençoe a todos vocês. Guerreiros, empunhamos nossas armas para guerra. O nosso general está voltando!

Wyndson: Força a você, guerreiro do metal, que vive nesse mundo podre de ideologias perniciosas. Não se deixem levar pela podridão dessa sociedade perdida.

Jeferson: Toda honra e toda gloria seja dada ao nosso Rei, Jesus Cristo!

Jeferson Damasceno (baterista)

Escute a música "Desinfernality": 


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Entrevista com a banda Perpetual Legacy

Olá pessoal!! Com muita honra, venho trazer hoje, uma entrevista exclusiva com a banda brasiliense Perpetual Legacy, de Symphonic Metal. Confiram!! 


Como surgiu a banda Perpetual Legacy? Quem foi o fundador?

Michelle: A banda surgiu no início de 2014, quando o baixista (Matheus) e eu tocávamos em uma banda de Metal Extremo e compartilhávamos a ideia de fazermos um projeto de Metal Sinfônico. Então, resolvemos dar início às composições ao que seria apenas um projeto para gravar um EP. Mas o andamento das músicas e a chegada dos outros membros nos levaram a formar uma banda de fato e gravar um full album.

De onde surgiu a ideia do nome "Perpetual Legacy"? Quem o escolheu?

Michelle: O Matheus foi quem nomeou a banda, eu amo esse nome e o significado, mas ele pode detalhar melhor.

Matheus: O significado do nome está no Salmo 119:111. O legado perpétuo de Deus para o ser humano é o testemunho de Si mesmo. Em outras palavras, carregamos como legado e herança a Palavra e o testemunho da bondade e do amor de Deus, não somente para o nosso benefício, mas também para o bem de outras pessoas.

Quais as influências musicais dos integrantes da banda?

Michelle: Eu sempre ouvi e admirei boas vozes, nem sempre necessariamente da cena metal. Estudo Floor Jansen desde os tempos de After Forever, Sharon den Adel, Liv Kristine. Por um bom tempo ouvi bastante Sarah Brightman, além de uma cantora brasileira que também chama a minha atenção para a sua voz: Lydia Moisés. Como banda, nossas principais referências são as bandas Epica e Nightwish.

Gabriel: Como baterista, minha influência principal é o Mike Portnoy. Como músico (e fã, confesso), estudei boa parte de sua técnica, o que influenciou o meu modo de tocar. De uns tempos pra cá - até mesmo por causa da proposta musical da Perpetual Legacy - passei a estudar os principais nomes do power/sinfônico, como o Jukka Nevalainen (Nightwish), Alex Holzwarth (Rhapsody of Fire), Arien van Weesenbek (Epica) e Casey Grillo (Kamelot).

Matheus: Minha maior referência como músico é o Felipe Andreoli (Angra). Tocar numa banda de metal sinfônico é a soma de duas paixões: a música sacra que faz parte da minha vida desde a infância e o heavy metal, a paixão da adolescência que surgiu juntamente com o contrabaixo. Já meu gosto musical é variado, passando desde a música clássica e o gospel contemporâneo até o metal melódico.

Rafael: Três nomes, três escolas: Beethoven, John Williams e Tuomas Holopainen (Nightwish). Estes 3 músicos são minhas maiores referências em termos de musicalidade, ajudando até mesmo a definir qual seria meu instrumento. Descobri o metal sinfônico ao aliar o erudito que costumava estudar com o peso de bandas que curtia na adolescência. Sempre gostei de música clássica, ao ponto de preferir o Hino Nacional à temas pop (rs). Nomes como Bach, Chopin e Mozart são essenciais na minha formação e na construção do som da PL.

Bruno: Fui aluno de guitarristas conhecidos em Brasília, como Rodrigo Karashima e Marcelo Barbosa (Almah), grandes influências ao lado de Eduardo Ardanuy, Kiko Loureiro (Angra), Steve Vai, Andy Timmons e Marty Friedman. Participei de diversas bandas, tocando covers do Megadeth, Sepultura, Stratovarius e Guns ‘n Roses, o que me levou a participar de diversos festivais musicais no Distrito Federal e entorno.

Antes da formação da banda, os membros faziam parte de outros projetos musicais?

Michelle: Sim. Matheus e eu tocávamos na banda Hazeroth (Black Metal - DF), o Gabriel era, até então, o baixista da banda Over Death (Death Metal - SP). O guitarrista (Bruno) e o tecladista (Rafael) também estavam envolvidos com outros projetos musicais.

Quais os compositores ou o compositor da banda?

Michelle: Os principais compositores musicais da banda são o Matheus e o Rafael. Eu sou compositora de uma música apenas, em uma ou duas fiz apenas pequenas adaptações. Com relação às letras, Matheus e eu somos os responsáveis.

Qual das canções da banda vocês mais gostam? Por que?

Michelle: É difícil citar uma preferida, pois cada música traz a sua característica e faz com que você goste de todas. Mas vai lá: Kairos in Aeternum. Ela é muito mais diferente das outras, posso ousar e dizer que ela tem uma pegada que lembra a banda Rammstein.

Qual o principal objetivo da banda?

Michelle: Nós queremos usar a música para transmitir ideias que sejam capazes de fazer o ser humano refletir sobre a vida, sobre seu comportamento, etc. Vivemos num caos e a música através de sua mensagem ainda tem o poder de fazer a gente rever alguns conceitos e quem sabe, procurar mudar e melhorar cada vez mais, tornando nosso planeta um pouco melhor. Mais gentil, mais amável, mais confortável. Nós também gostamos de expressar através da música que amamos a Deus e como vale a pena crer.

Michelle Braglia

Vocês vivem da música?

Michelle: Não. Cada um tem uma profissão paralela à música.

Quem é a pessoa mais agitada e a mais quieta do grupo?

Michelle: Eu não ouso responder isso… Eu não sei. (risos)

Gabriel: A Michelle ficou com medo de responder e se denunciar (risos). Mas, a banda é equilibrada até nisso. O bom humor e a seriedade são as principais marcas pessoais do grupo.

Todos os membros da banda são cristãos?

Michelle: Sim.

O que você acha do cenário underground de Brasília?

Michelle: Cristão? Está bem devagar. Volta e meia tem um show, mas já foi mais movimentado.

Qual a expectativa para o lançamento do seu primeiro full album intitulado "A New Symphony for Him"? O que podemos esperar dele?

Michelle: Bom, o que eu posso dizer é que nós estivemos mais de um ano "trancados em um apartamento" compondo, gravando guias, discutindo ideias. Depois buscamos um estúdio e um produtor profissional para dar vida a tudo isso. O resultado foi um debut com 11 faixas bem elaboradas. Somos novatos ainda, obviamente há muito o que aperfeiçoar. Mas, a gente acredita que conseguiu realizar uma obra com uma musicalidade não muito comum no cenário underground "cristão". Tem instrumentos eruditos, elementos folk, peso e muita melodia. O vocal é versátil e sóbrio, com muitos momentos e nuances. Vocais líricos do início ao fim do CD não eram a pretensão da banda no momento, por causa da versatilidade que queríamos destacar. Nos próximos trabalhos, há a possibilidade. Como banda, gostamos muito do resultado final e as músicas superaram nossas expectativas.

Façam agora suas considerações finais e deixem uma mensagem para aqueles que estão lendo essa entrevista nesse exato momento.

Michelle: Procuremos apreciar tudo de bom que a vida oferece, com sabedoria e cautela. Tratemos a todos da melhor forma possível. Pratiquemos a empatia e nos esforcemos a amar ao próximo como Cristo nos ama. É isso aí!

Gabriel: Que a mensagem que procuramos passar em nossas músicas alcance seu coração e te transforme como nos transformou. Esse é o nosso maior desejo. Fiquem na Paz!

Da esquerda para a direita: Gabriel Pedroso (baterista), Rafael Lobo (pianista / tecladista), Michelle Braglia (vocalista), Bruno de Souza (guitarrista) e Matheus Maia (baixista).

Assista ao Lyric Video da música "Metonymy":


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